Segundo os registros da época, o senador alagoano disparou três tiros contra seu inimigo político, o senador Silvestre Péricles, a 5 metros de distância. Errou todos, mas atingiu sem querer Kairala, suplente que estava em seu último dia de mandato. Apesar do flagrante, a imunidade de Arnon de Mello o livrou de qualquer punição.
- É incrível! Me veio a imagem do pai dele, que atirou e matou o senador Kairala. Foi assustador, saia fogo dos olhos do senador Fernando Collor ali logo embaixo de mim. E eu não falei nada de mais dele, quando vi ele entrou correndo, completamente transtornado ! - lembrou Simon.
Daqui a pouco o senador gaúcho vai á tribuna explicar que não tem nada com a empresa de microcrédito Pôr do Sol, que Renan Calheiros insinuou que ele teria algum negócio escuso.
- É uma empresa muito bacana de microcrédito. Vou mostrar que não tem nada a ver comigo - disse Simon.
Ele adiantou também que não adianta a cúpula do PMDB pressionar para ele deixar o partido.
- Eu sou o verdadeiro PMDB! Eu não vou renunciar. Eles que peçam minha cassação e assumam isso publicamente - disse.
Pra falar a verdade, MEDO tivemos todos nós ao ver essa placa logo a frente deste cidadão (foto acima): nunca mais pensei ver as palavras "Collor" e "Presidente" juntas novamente... (sem ser acompanhada por "ex", "caçado", etc...
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